Sim, o colo e o carinho físico têm poder de aliviar as dores físicas.
A pediatra Florência Fuks explica que a resposta sensorial tátil – ou seja, aquilo que a gente sente na pele – é mais rápida do que a sensação de dor.
O toque que você sente chega mais rápido no cérebro do que a sensação de dor. E quando o cérebro recebe várias informações, a primeira é mais forte e as demais são mais fracas. Ou seja, o colo ameniza a dor! Colo faz bem.
Por isso aquele papo sobre a importância do colo na hora da cólica. A pediatra afirma que nem sempre – aliás, quase nunca – a cólica é sobre dor de barriga.
Sabe aquele choro que vem sempre no final do dia? Seria gases com hora marcada? Não! É um bebê que está “desabafando” todo o cansaço e estresse de viver por algumas horas nesse mundo novo.
Nessa hora, o colo diz: “estou aqui com você nesse momento difícil. A vida é dura mesmo, mas você vai conseguir lidar com isso. E eu estarei aqui com você”. É a primeira lição de resiliência diante das dificuldades da vida.
Algo que me impressionou (para o bem) foi a especialista afirmar que a última coisa que um bebê precisa nesse momento é de medicação e que o nosso objetivo não deve ser calar o choro, mas estar com o filho para passar por ele.
Eu sou Melina, mas pode me chamar de Mel. Amo escrever, amo meu marido, amo minhas três filhas e, acima de tudo, amo Jesus. Moramos na Pensilvânia, nos EUA, e, sempre que consigo, gosto de falar sobre minhas experiências, aprendizados e desafios seja na maternidade, na vida cristã ou como imigrante.
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