Sim, o colo e o carinho físico têm poder de aliviar as dores físicas.
A pediatra Florência Fuks explica que a resposta sensorial tátil – ou seja, aquilo que a gente sente na pele – é mais rápida do que a sensação de dor.
O toque que você sente chega mais rápido no cérebro do que a sensação de dor. E quando o cérebro recebe várias informações, a primeira é mais forte e as demais são mais fracas. Ou seja, o colo ameniza a dor! Colo faz bem.
Por isso aquele papo sobre a importância do colo na hora da cólica. A pediatra afirma que nem sempre – aliás, quase nunca – a cólica é sobre dor de barriga.
Sabe aquele choro que vem sempre no final do dia? Seria gases com hora marcada? Não! É um bebê que está “desabafando” todo o cansaço e estresse de viver por algumas horas nesse mundo novo.
Nessa hora, o colo diz: “estou aqui com você nesse momento difícil. A vida é dura mesmo, mas você vai conseguir lidar com isso. E eu estarei aqui com você”. É a primeira lição de resiliência diante das dificuldades da vida.
Algo que me impressionou (para o bem) foi a especialista afirmar que a última coisa que um bebê precisa nesse momento é de medicação e que o nosso objetivo não deve ser calar o choro, mas estar com o filho para passar por ele.
Eu sou Melina, mas pode me chamar de Mel. Moro em Curitiba (PR), sou jornalista, empresária e mãe de duas meninas maravilhosas: Manuela, 11 anos, e Ana Júlia, 6 anos. Um dos meus maiores alvos é tornar a vida mais simples e leve todos os dias.
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