Quando falamos dos benefícios do colo, muita gente comenta (ou pensa) “mas meu filho só quer colo, não estou mais dando conta”. Então, vamos a algumas coisas importantes sobre isso!
A primeira coisa é lembrar: ninguém precisa ficar escravo do colo! Equilíbrio entre o que é bom para a criança e o que é bom para os pais é ESSENCIAL!
Já falamos que não existe colo demais, mas que se algo não é bom para a mãe não será bom para a criança.
Até os 3 meses, o colo nos braços é necessário, pois o bebê ainda está em fase de adaptação ao ambiente externo. O colo oferece o calor, o som, o cheiro, o aconchego que remetem ao útero.
A partir dos 3 meses, você pode sem o menor peso na consciência diminuir o tempo nos braços. É claro que não é para deixar o bebê chorando desesperado sozinho. Mas o colo pode ser oferecido por outras pessoas ou outras estratégias.
Eu, quando queria acostumar a Ana Júlia a se acalmar no berço, eu ficava ao lado dela, fazendo carinho, cantando, falando… era claro que, em alguns momentos, só o colo literal resolvia, mas outras vezes, ela se acalmava no berço, carrinho, cadeira de descanso etc. Havia horas que eu fazia questão que o marido fosse acalma-la. E era ótimo!
Entenda que vai haver momentos em que a criança vai ficar mais carente, precisando de mais colo que o normal (como saltos de desenvolvimento, nascimento dos dentes, cólica). Compreenda esses momentos.
Faça aquilo com que você VOCÊ se sente confortável. Leia a respeito das estratégias que deseja colocar em prática, mas também siga seus instintos e use o amor, compreensão e respeito à criança como base para suas decisões.
Sempre que possível, divida a tarefa com outras pessoas. Aproveite o colo dos outros o máximo que puder.
Não se sinta mal se você quer acostumar seu filho fora do colo. Não há nada de errado nisso.
Ah, e antes que eu esqueça, mesmo fazendo várias estratégias e tendo sucesso em muitas delas, Ana teve fases MUITO grudenta. Precisava ficar em cima o tempo todo, encostando na gente. Em outras fases, foi bem mais independente.
Hoje, varia, mas na maior parte do tempo ela não faz questão de toque. Inclusive não quer nem dar beijo e abraço para ir para a escola. Em compensação, nada como colo para acalmar numa crise emocional ou na hora da dor.
Eu sou Melina, mas pode me chamar de Mel. Amo escrever, amo meu marido, amo minhas três filhas e, acima de tudo, amo Jesus. Moramos na Pensilvânia, nos EUA, e, sempre que consigo, gosto de falar sobre minhas experiências, aprendizados e desafios seja na maternidade, na vida cristã ou como imigrante.
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